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Usina Caeté participa de plantio simbólico de mangue-vermelho no Povoado Palatéia

Usina Caeté participa de plantio simbólico de mangue-vermelho no Povoado Palatéia

Na manhã da última segunda-feira (28/07), foi realizado um plantio simbólico de mudas de mangue-vermelho no Povoado Palatéia. A ação integrou o calendário comemorativo do Projeto Pró-Manguezais, em alusão ao Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, celebrado em 26 de julho. O evento reuniu representantes do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), do negócio de impacto socioambiental Nosso Mangue, da startup ambiental Instituto Beeva e da Usina Caeté, por meio de seu coordenador do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), Yuri Barbosa.

O plantio foi realizado em uma camboa [estreito por onde a água penetra, na maré alta, e que esvazia quando as águas refluem na baixa-maré] no manguezal da Palatéia, considerado um dos mais conservados do Estado de Alagoas. O gesto simbólico reforçou o papel dos manguezais na conservação da biodiversidade, no equilíbrio climático e na manutenção de modos de vida tradicionais, como a pesca artesanal e a mariscagem.

Ação técnica e comunitária

A fundadora do negócio de impacto socioambiental Nosso Mangue, Mayris Nascimento, explicou que a escolha pelo mangue-vermelho (Rhizophora mangle) se deve à sua importância ecológica e capacidade regenerativa. “O mangue-vermelho tem raízes que ajudam a estabilizar o solo e filtrar a água, além de criar um habitat ideal para diversas espécies. O plantio dessas mudas é parte de um processo de restauração que também educa e conecta a comunidade com o ecossistema ao seu redor.” Ela reforçou ainda que iniciativas como essa não apenas replantam árvores, mas também reconstroem vínculos entre pessoas e território.

Saberes locais e conhecimento técnico

A representante do Instituto Beeva, Graziella Fritscher, que já atua na Palatéia com projetos de base comunitária, destacou a relevância de ações que valorizam tanto a ciência quanto os saberes tradicionais. “Nosso objetivo é potencializar a Palatéia unindo o conhecimento técnico sobre a regeneração ambiental com a sabedoria dos pescadores, marisqueiras e apicultores da região. Isso fortalece não só o ecossistema, mas também a identidade cultural e o potencial econômico local.”

Graziella agradeceu a parceria com a Usina Caeté, o Sebrae Alagoas e Ministério Público, ressaltando que a união de esforços é fundamental para transformar a realidade do território. “Estamos plantando possibilidades. Cada ação representa um passo em direção a uma comunidade mais próspera, sustentável e reconhecida por sua riqueza natural e histórica.”

Reconhecimento ao setor privado

Presente na atividade, o promotor de Justiça Alberto Fonseca, enalteceu a contribuição da iniciativa privada em projetos de preservação. “A Usina Caeté tem se destacado por seu compromisso ambiental, inclusive com a recém-anunciada criação de novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), especialmente em áreas de mangue. Essas áreas preservadas garantem condições para atividades como a apicultura e a produção de própolis vermelha, fundamentais para a economia local. São ações que deixam um legado para as próximas gerações.”

Sustentabilidade com responsabilidade social

O coordenador do SGA da Usina Caeté, Yuri Barbosa, ressaltou a importância de unir preservação ambiental com impacto social positivo, destacando a recente doação da empresa. “É muito satisfatório para a Usina estar presente nesse projeto e contribuir com iniciativas que unem natureza e comunidade. Recentemente, doamos cestas básicas para a gincana ambiental promovida no Vergel do Lago, que mobilizou famílias em torno da limpeza do manguezal. Ver o engajamento das pessoas em defesa do meio ambiente nos inspira a continuar apoiando ações como essa.”

O plantio no Povoado Palatéia simbolizou um elo entre instituições, empresas, ciência e comunidades, reafirmando a importância de iniciativas conjuntas para garantir a proteção dos manguezais, patrimônio natural de valor incalculável.

Reforma de viveiro IFAL

Com aporte financeiro de R$53 mil na reforma do viveiro de mudas do IFAL Campus Marechal Deodoro, iniciativa que visa melhorias na estrutura do local e incremento na produção. A Usina Caeté mantém uma agenda ESG voltada para a intensificação das ações socioambientais das regiões onde atua.

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