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Precisão que move o campo: o papel da topografia na eficiência agrícola da Usina Caeté

Precisão que move o campo: o papel da topografia na eficiência agrícola da Usina Caeté

No Dia do Topógrafo, celebrado em 17 de outubro, a Usina Caeté reconhece a importância de um trabalho que, embora muitas vezes aconteça de maneira discreta, é essencial para o bom desempenho das operações agrícolas: o da topografia e do geoprocessamento.

Na Usina Caeté – Unidade Paulicéia, o coordenador de Geoprocessamento Irineu Matos lidera uma equipe que alia precisão técnica, tecnologia de ponta e visão estratégica para transformar dados em decisões que impulsionam produtividade e sustentabilidade no campo.

Uma vocação inspirada pelo exemplo do pai
O interesse de Irineu Matos pela topografia nasceu dentro de casa. “Meu interesse pela área começou por influência do meu pai, que atua como topógrafo há mais de 30 anos. Acompanhar sua trajetória e ver de perto a importância e a precisão do trabalho que ele realiza despertou em mim uma admiração pela profissão.”

Com o tempo, o exemplo paterno se transformou em propósito profissional. “Decidi seguir seus passos e construir minha própria carreira na área, buscando sempre me atualizar e contribuir com qualidade técnica e responsabilidade”, completa.

Da prática técnica à liderança estratégica
A trajetória de Irineu Matos dentro da Usina Caeté – Unidade Paulicéia é marcada por dedicação e constante evolução. Ele começou atuando diretamente nas atividades técnicas ligadas à topografia e ao geoprocessamento — experiência que foi decisiva para o crescimento profissional.

“Com o aumento da aplicação de tecnologia no setor, surgiu a necessidade de uma liderança que unisse conhecimento técnico e visão estratégica. Fui convidado a assumir a coordenação com o desafio de alinhar inovação às demandas do campo.”

Segundo ele, a valorização de pessoas é um diferencial do Grupo Carlos Lyra. “A empresa tem no seu DNA o reconhecimento do esforço e a promoção de oportunidades internas. Isso foi fundamental na minha trajetória.”

Transformando dados em decisões inteligentes

O que mais encanta Irineu Matos na profissão é o impacto direto que o geoprocessamento tem sobre a rotina agrícola. “A capacidade de transformar informações espaciais em decisões estratégicas que impactam o dia a dia das operações é o que me motiva”, afirma.

Ele ressalta que o setor atua como um elo entre o campo e a gestão. “Nosso trabalho contribui para otimizar processos, reduzir custos e dar suporte a decisões mais inteligentes. É uma área em constante evolução, onde a tecnologia é aliada fundamental.”

A topografia no ciclo da cana

Na Usina Caeté, a atuação do topógrafo permeia todas as etapas do ciclo produtivo da cana-de-açúcar. Desde o levantamento topográfico inicial, que mapeia relevo, drenagem e limites, até o planejamento agrícola, o acompanhamento do plantio e o apoio à colheita. Cada fase depende de dados precisos para garantir eficiência e segurança. “Essas etapas garantem que todas as fases da produção sejam feitas com base em informações confiáveis, otimizando tempo, recursos e produtividade”, resume Irineu Matos.

Tecnologia e inovação no campo

Os avanços tecnológicos transformaram profundamente o trabalho do topógrafo. Hoje, ferramentas como drones, GPS de alta precisão e softwares de geoprocessamento são indispensáveis. “Essas tecnologias aumentam a eficiência, melhoram a qualidade dos dados e tornam a tomada de decisão mais assertiva.”

Segundo Irineu Matos, a integração entre drones e softwares permite monitorar grandes áreas com rapidez e detalhamento, enquanto o GPS de alta precisão garante exatidão nas operações de plantio e colheita. “O uso dessas ferramentas revolucionou o controle das operações agrícolas, trazendo mais produtividade e sustentabilidade”, complementa.

Desafios e integração com outras áreas

Em um território extenso como o da Unidade Paulicéia, o setor de Geoprocessamento enfrenta desafios constantes: clima instável, acesso limitado e necessidade de atualização contínua dos dados. Apesar disso, o trabalho integrado com outras áreas faz toda a diferença.“Atuamos lado a lado com os setores de Planejamento, Agrícola e Industrial, fornecendo informações geoespaciais que apoiam o planejamento e a execução das atividades.”

Essa integração, segundo ele, fortalece a comunicação interna e otimiza os processos da usina.

Topografia a serviço da sustentabilidade

Além de contribuir para a produtividade, o trabalho do topógrafo tem papel direto na sustentabilidade. “Através de levantamentos detalhados, conseguimos planejar o uso correto do solo, evitar erosões e preservar áreas de vegetação nativa”, afirma Irineu Matos.

Essas informações permitem intervenções mais assertivas e responsáveis, promovendo um equilíbrio entre eficiência produtiva e cuidado ambiental.

Olhar para o futuro

Para Irineu Matos, o futuro da topografia no setor bioenergético é promissor e passa pela automação e pela inteligência artificial. “Essas tecnologias vão transformar a forma como coletamos e analisamos dados, permitindo uma gestão ainda mais integrada e precisa das áreas agrícolas.”

Ele acredita que a profissão será cada vez mais estratégica para o setor: “O topógrafo do futuro precisará unir domínio técnico, visão analítica e sensibilidade ambiental.”

Uma mensagem a quem mede e transforma o território

Encerrando a conversa, Irineu Matos deixa uma mensagem de valorização e propósito. “Nosso papel vai muito além dos dados. Somos fundamentais para construir uma agricultura mais eficiente, sustentável e conectada com o futuro. Que continuemos sempre buscando conhecimento e colaborando para transformar o campo em um ambiente mais produtivo e responsável.”

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