Close

Notícias

José Umberto Nantes: mais de quatro décadas conectando energia, segurança e evolução na Usina Caeté

José Umberto Nantes: mais de quatro décadas conectando energia, segurança e evolução na Usina Caeté

Com 43 anos de trajetória, o supervisor de Elétrica e Instrumentação José Umberto Nantes é um exemplo vivo de dedicação e amor pela profissão. Desde outubro de 1981, ele faz parte da história da Usina Caeté, acompanhando de perto as transformações tecnológicas que modernizaram o setor elétrico industrial e consolidaram a empresa como referência em inovação e segurança.

“Comecei como estagiário em Eletrotécnica. Depois do estágio, fui contratado como Eletrotécnico no horário administrativo. No ano seguinte, o engenheiro elétrico me pediu para fazer um curso de Eletrônica, e eu aceitei o desafio. Trabalhava durante o dia e estudava à noite. Foram mais quatro anos de curso, com estágio incluído. Depois de dez anos como Eletrotécnico, fui promovido a coordenador, e logo em seguida, ainda em 1991, assumi o cargo de supervisor, função que ocupo até hoje”, relembrou Umberto Nantes.

A ligação de José Umberto com a eletricidade vem de família. “Meu pai era da área, meu irmão também, praticamente toda a família. O meu avô, que era francês, também trabalhava com elétrica. Meu pai seguiu a profissão, eu segui meu pai, meu irmão também. Ninguém saiu da área.”

Ao recordar o início da carreira, ele destaca que a Usina Caeté sempre foi uma grande escola. “Aqui você aprende tudo: geração, eletricidade industrial, predial, eletrônica. É uma formação completa. Eu tive outras oportunidades de estágio, mas quando conheci a Caeté, percebi que era aqui que eu aprenderia de verdade. E não me arrependi em nenhum momento.”

Responsabilidade e segurança: pilares do trabalho elétrico

Com a experiência de quem acompanhou gerações de profissionais, Umberto Nantes reforça que seguir as etapas corretas é o primeiro princípio da segurança. “A principal responsabilidade é cumprir todas as etapas da área elétrica sem pular nenhuma, conforme determina a NR-10. Antes de qualquer operação, é preciso usar o detector de tensão, desligar disjuntores e chaves seccionadoras, bloquear o equipamento com cadeado e jamais trabalhar sozinho. A área precisa estar isolada e aterrada. Tudo isso é essencial para evitar acidentes.”

A atenção e o rigor técnico se refletem também na formação das novas gerações. “Quando os novatos chegam, nós temos uma conversa séria. Mostramos todos os treinamentos de segurança, EPIs, rotas de fuga e orientações da área industrial. Ninguém trabalha sozinho — nem os experientes. Sempre tem alguém acompanhando, explicando qual equipamento aciona qual sistema, para que o novo colaborador se familiarize e aprenda com segurança.”

Da chave estrela-triângulo ao supervisório inteligente

A vivência de Umberto Nantes permite enxergar claramente o salto tecnológico que a Usina Caeté deu desde os anos 1980. “Naquela época, a empresa era praticamente toda com chaves compensadoras, estrela-triângulo e partida direta. Hoje, tudo é CCM inteligente, via supervisório. Antes era botão, hoje é tudo automático, com soft-start e inversores de frequência. Tivemos muitos treinamentos e continuamos tendo. Os equipamentos são modernos, com relés de proteção mais eficientes, geradores e subestações automatizadas. A proteção e o desempenho melhoraram muito.”

Umberto Nantes lembra com bom humor do início da era digital na indústria. “Quando entrou o primeiro computador na usina, era um tubão verde, com umas letrinhas. Hoje, temos sistemas avançados que ajudam em cada etapa do processo. A tecnologia transformou completamente a rotina.”

Experiência, vocação e memória técnica

A longa trajetória de Umberto Nantes é marcada não apenas pelo conhecimento técnico, mas também pela paixão pelo ofício. “O bom profissional precisa gostar do que faz. Quem trabalha só pelo dinheiro nunca vai ser um bom profissional. Eu nunca saí da área, porque amo o que faço. E não é só ter tempo de ficha. A experiência se constrói no dia a dia.”

E Umberto brinca: “O pessoal diz que eu tenho uma memória muito boa — e é verdade (risos). Toda a instalação de cabeamento da Usina Caeté, desde que cheguei foi modificada, e eu participei de tudo: moenda, fabricação, destilaria, casa de força… Fiz praticamente a instalação completa da Usina, não de uma só vez, mas fiz!”

O papel do eletricista: fazer tudo funcionar!

Com olhar sereno e consciência da importância do seu trabalho, Umberto Nantes define o eletricista como o profissional que faz a indústria funcionar. “Sem eletricidade, nada funciona. É a área mais importante de todas. Já imaginou uma noite sem luz? O próprio computador só existe por causa da eletricidade. É uma responsabilidade silenciosa, mas essencial.”

E, mesmo após mais de quatro décadas de trabalho, ele segue motivado pelo mesmo entusiasmo de quando começou. “O que me motiva é a modernidade. A Caeté sempre evolui, e eu evoluo junto. Tenho muito vigor, graças a Deus. Ainda posso contribuir bastante!”

Dia do Eletricista

“Ser eletricista é levar energia, segurança e vida a tudo o que a Caeté produz.

E profissionais como José Umberto Nantes são a prova de que dedicação e conhecimento iluminam gerações.

José Umberto Nantes

Supervisor de Elétrica e Instrumentação

Trabalha há 43 anos na Usina Caeté

Skip to content